O RJ é o estado que mais emite gases do efeito estufa por termelétricas. Já tem 7 anos que estamos sem informações detalhadas sobre esses gases soltos por aí, mesmo que pela Lei 5690/2010 essas informações devessem ser publicadas a cada 5 anos. Sem esses dados, não temos como diminuir o impacto da poluição e suas consequências no nosso dia a dia. Precisamos da publicação do inventário de emissões já!
Você sabe o que você tá respirando?
O estado do Rio de Janeiro é responsável pela maior emissão de gases de efeito estufa por meio de usinas termelétricas. Esses gases estão diretamente ligados ao aumento de doenças respiratórias e à crise climática que já afeta o nosso dia a dia com chuvas cada vez mais fortes. Sabe aquelas tempestades, enchentes e pessoas desabrigadas? Pois é, isso tudo pode ficar ainda mais frequente. E os principais afetados são as pessoas que moram nas periferias. O aumento na concentração dos gases poluentes também pode levar a elevação no número de internações por questões respiratórias, principalmente em grupos de pessoas mais susceptíveis, como crianças.
Para controlar as emissões e mitigar os efeitos desses gases é necessário saber de onde eles vêm. Para isso, temos o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Rio de Janeiro, documento que mostra quais são as fontes emissoras desses gases e possibilita que o governo pense políticas que melhorem o nosso bem estar. No entanto, ele não é publicado desde 2015!
São 7 anos sem informações detalhadas de toneladas de gases poluentes no nosso estado, mas por lei esse documento deve ser publicado a cada 5 anos! Esse documento é fundamental para que o governo estadual saiba as principais zonas de emissão, as populações mais afetadas e o principal: formule políticas públicas para combater o impacto desses gases. Precisamos da publicação desse documento já!
O início do processo de publicação desse documento é responsabilidade da Subsecretaria de Mudanças Climáticas. Por isso, vamos pressionar a subsecretária, Silvia Marie Ikemoto, por essa publicação. Ela precisa ver que essa é uma preocupação de toda a sociedade. Já são 2 anos de atraso! Quantas políticas públicas poderiam ter sido desenhadas mas não foram pela inexistência do documento? Não podemos esperar. Por isso, envie agora o seu email de pressão e peça que a subsecretária publique já o inventário e trabalhe por um Rio de Janeiro com ar mais limpo!
Os Gases de Efeito Estufa são gases presentes na atmosfera e que tem a propriedade física de reter calor. Podemos afirmar que a presença deles na atmosfera garantiu estabilidade e a temperatura média ideal para a vida. No entanto, o aumento das suas concentrações é um veneno.
Esses gases são liberados principalmente por atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), desmatamento, agricultura intensiva e processos industriais.
O gás carbônico (CO2) é o mais conhecido deles, mas também temosa o metano (CH4) - 30 vezes pior que o CO2 -, o óxido nitroso (N2O) - 265 vezes pior - e hexafluoreto de enxofre (SF6) - 23.500 vezes pior.
Monitoramento e Avaliação
Atualizando o inventário, conseguiremos acompanhar os avanços na redução das emissões de gases poluentes ao longo do tempo, e se as medidas implementadas estão de fato sendo eficazes. Assim, é possível ajustar as estratégias e tomar decisões baseadas nos dados coletados.
Compromissos Internacionais
Fornecendo informações precisas e atualizadas sobre as emissões, o Rio de Janeiro reafirma os acordos e compromissos assinados internacionalmente, se tornando uma referência em transparência e credibilidade no cenário global.
Alocação de Recursos
Identificando os setores e atividades com o maior volume de emissões, é possível destinar recursos e investimentos especificamente para as áreas que precisam de mais atenção.
Conscientização e
Engajamento Público
Aumentando a conscientização da população sobre o problema, é possível que a sociedade também participe ativamente de iniciativas sustentáveis, e cobrem o poder público para a adoção e implementação das políticas públicas necessárias.
O Rio de Janeiro é o estado
que mais emite gases do efeito estufa por termelétricas na atmosfera.
E também um dos mais impactados pelas consequências das mudanças climáticas.
Se nada mudar, até 2025, 1 pessoa morrerá a cada 2 horas por poluição do ar.
